Editorial 

Em meio à este tumultuado momento, alguns setores sobressaem frente aos desafios impostos, adotando medidas e soluções tecnológicas capazes de redu-zir o impacto negativo causado pela pandemia. É o caso das empresas de trans-porte rodoviário de passageiros, que se mobilizam para reverter o quadro que atinge em cheio os seus negócios.

Seguir novos protocolos de segurança e higienização é a saída para garantir a proteção de seus passageiros nas viagens estradeiras. A começar pelo processo de limpeza veicular, que se tornou mais cuidadoso, com as operadoras utilizan-do de recursos e materiais que promovem a eficácia na higiene de poltronas, WC e do salão de passageiros como um todo. Importantes encarroçadoras bra-sileiras já apresentaram seus equipamentos, que proporcionam essa limpeza e são capazes de eliminar o vírus do Covid-19 no interior dos ônibus.

Empresas, como Marcopolo, também desenvolveram componentes e materiais que podem ser instalados com a finalidade de reduzir o contágio, como a luz ultravioleta instalada no WC e junto ao aparelho do ar-condicionado, cortinas e capas antimicrobianas e a colocação de dispensers com álcool em gel, além de uma nova disposição do layout das poltronas, na configuração 1x1x1.

Como vemos, o setor não está parado, simplesmente esperando por um novo cenário. A iniciativa, por parte das transportadoras, busca o passageiro perdi-do. No pico da pandemia, 90% dos serviços foram paralisados e neste momen-to, alguns sinais de mudança já podem ser vistos, com a realização de 25% das viagens no mês de julho passado no segmento interestadual. A retomada é gra-dativa e mostra a preocupação e o interesse das empresas em reconquistar a confiança de seus clientes por meio de ações de segurança e de saúde.

Algumas empresas também realizam a aferição da temperatura de seus pas-sageiros no embarque, bem como oferecem vendas online de passagens, evi-tando o contato e a aglomeração de pessoas. Porém, para contribuir com todas essas ações, as pessoas precisam estar conscientes de seus deveres, utilizando sempre a máscara e o álcool em gel, além de estarem bem de saúde ao viaja-rem. A higiene deve ser uma preocupação de todos os envolvidos com o trans-porte, desde a chegada aos terminais até o fim das viagens.

A situação de normalidade só deverá voltar quando uma vacina for capaz de imunizar a população, permitindo que a mobilidade possa ser confiante. Até lá, nossas atitudes devem estar de acordo com o estabelecido ao nosso bem-estar. Neste momento, nossa única saída é nos protegermos.

Imagem – Divulgação/Marcopolo