O papel da bioeconomia está mais do que ressaltado neste momento, não só pelas exposições vindas da pandemia do coronavírus em termos da urgente transformação de ações e métodos utilizados no sistema comercial, mas de uma forma geral, que há muito já deveria ser aplicada visando reduzir impactos negativos causados por um modelo que não tem levado em consideração a sustentabilidade ambiental.

Como forma de ampliar o processo de descarbonização em sua economia, a Europa apresentou uma resposta à essa questão por meio da BioAdvantage Europe, com o intuito de mostrar um caminho para o crescimento sustentável de alta qualidade. De acordo com essa nova plataforma de estímulo à sustentabilidade, a bioeconomia pode rapidamente descarbonizar indústrias em escala no período crucial antes de 2030, quando se espera que a eletrificação tenha um impacto substancial. Porém, entende que os biocombustíveis serão necessários em alguns setores, como o transporte, em sua transição para a completa eletrificação nas próximas décadas, com uma nova abordagem que conduza as ações no nível dos sistemas, concentrando-se na bioeconomia como um todo.

Dentre as marcas que compartilham da mesma ideia, a Scania está trabalhando em parceria com outras empresas de diversos setores objetivando uma visão igualitária de uma bioeconomia próspera e sustentável na Europa. A montadora, em parceria com a Xynteo, criou uma plataforma intersetorial para conectar ideias para explorar todo o potencial dos biocombustíveis. “Os biocombustíveis sustentáveis são a única tecnologia que nos permite fazer cortes nas emissões com bastante rapidez, aqui e agora, nos veículos que estão em trânsito. E simplesmente não estamos fazendo o suficiente na Europa para aproveitar a oportunidade que os biocombustíveis oferecem “, observou o CEO da Scania, Henrik Henriksson.

Os parceiros da coalizão BioAdvantage Europe trabalharão juntos para aumentar a conscientização e a compreensão da bioeconomia, fornecendo orientações claras aos formuladores de políticas sobre implicações sociais, de sustentabilidade e de baixo carbono, explicando os benefícios da bioeconomia para descarbonização, tendo como meta o sustentável. “O tempo é curto e a bioeconomia pode causar um impacto positivo agora para que possamos contribuir para limitar o aquecimento global a 1,5 graus, como o estabelecido no acordo de Paris. As emissões poluentes dos setores de energia e transporte da União Europeia precisam ser reduzidas pela metade entre os anos de 2020 e 2030. E a bioeconomia pode rapidamente descarbonizar indústrias em escala no período crucial antes de 2030, quando se pode esperar que a eletrificação tenha um impacto substancial “, disse Åsa Pettersson, chefe de assuntos públicos e sustentabilidade da Scania.

Imagem – Scania