Ônibus elétricos para São Paulo

Os ônibus elétricos serão carregados nos pontos de abastecimento instalados pela BYD, na garagem da Transwollf, na zona sul da cidade de São Paulo

O transporte coletivo paulistano terá novos ônibus elétricos. A encarroçadora Caio produziu para a operadora Transwolff nove unidades de seu modelo Millennium equipados com o chassi da marca BYD (100% a baterias). Os veículos possuem autonomia de, em média, 250 km (segundo informou a Caio), e capacidade de reverter a energia cinética em elétrica nos momentos de frenagem, sendo utilizada para realimentar o veículo. São 12,95 metros de comprimento, três portas de acesso e lotação total para 81 pessoas, além de piso baixo. As unidades também são equipadas com tomadas USB, ar-condicionado, preparação para acesso à internet por Wi-Fi, monitoramento por câmeras e itinerários eletrônicos em LED. Há ainda o sistema multiplex, que visa identificar possíveis falhas na parte operacional e elétrica dos veículos.

Os ônibus elétricos serão carregados nos pontos de abastecimento instalados pela BYD, na garagem da Transwollf, na zona sul da cidade. A frota da operadora é composta por 1.200 veículos, sendo 60% da marca Caio, no modelo Apache Vip todos equipados com ar-condicionado. A encarroçadora paulista ressalta que, além de oferecer produtos inovadores e de qualidade ao mercado de transporte coletivo, há mais de 73 anos, se preocupa com a mobilidade de uma forma geral, fornecendo também veículos que utilizam diferentes propulsões e energia limpa, como o elétrico, resultando em zero emissão de poluentes e reduzindo os impactos ao meio ambiente, por meio de parcerias.

Ônibus elétricos para São Paulo

Em apoio à cultura, a Transwolff disponibilizou um de seus ônibus elétricos para uma exposição itinerante. O veículo virou galeria de arte para uma mostra do muralista paulistano Eduardo Kobra. Ele levou suas obras, entre originais e reproduções, a 13 lugares da Grande São Paulo, especialmente da periferia, celebrando 30 anos de trabalho nas ruas da maior cidade do País. Todo o ambiente de uma galeria de arte foi criado dentro do ônibus, o que levou à retirada provisória dos 26 bancos, entre várias outras alterações. “Quando entrei em contato com a Transwolff e disse que a ideia era levar às pessoas das comunidades o acesso à arte, eles tiveram uma visão de vanguarda e cederam o veículo imediatamente”, destacou Kobra.

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