O BRT em pauta

A herança positiva deixada pelo primeiro serviço expresso de ônibus pode ser traduzida na oferta da melhoria da qualidade do transporte, com consequências benéficas no aumento do conforto, rapidez, segurança nos deslocamentos diários

A revista AutoBus reeditou e publicou digitalmente o livro O Desenvolvimento do BRT de Alta Capacidade na América Latina, considerando uma forma de poder resgatar o tema que coloca os sistemas de ônibus urbanos em um patamar de evolução, permitindo que o modal possa ganhar os contornos da “metronização” ou seja, ter prioridade operacional, promover rapidez nas viagens, proporcionar conforto e ser moderno. É o momento de repensarmos a mobilidade e o BRT, por meio de suas canaletas, é uma solução para o desenvolvimento urbano.

O BRT (Trânsito Rápido de Ônibus) é uma herança das canaletas para ônibus, criadas em Curitiba (PR) em 1974, que tiveram um caráter de divisor de águas, não só no transporte coletivo brasileiro, mas no restante do planeta, com uma proposta acessível financeiramente aos cofres públicos, na valorização dos habitantes das cidades e usuários dos sistemas, no rápido fluxo da mobilidade urbana e na forma de não agressão ao meio ambiente.

A herança positiva deixada pelo primeiro serviço expresso de ônibus pode ser traduzida na oferta da melhoria da qualidade do transporte, com consequências benéficas no aumento do conforto, rapidez, segurança nos deslocamentos diários e na eficácia da mobilidade urbana, além de redução das emissões de gases poluentes.

Produzido por Alan Cannell, o estudo tem o objetivo de aprimorar, não apenas os equipamentos, mas o design, a operação e a eficiência dos sistemas nacionais, além de ajudar na disseminação das boas práticas. De acordo com o especialista, nos corredores principais de transporte das grandes cidades, o ônibus ainda terá um papel predominante por décadas. “Não há dinheiro para investir em metrô ou em sistemas de VLT e os bilhões de reais de governos passados prometidos não resolveram muita coisa. Não há espaço físico para o carro particular, nem para carros pequenos elétricos. Linha de ônibus fora da via exclusiva é fadada a morrer e muitas linhas na mesma faixa exclusiva acabam atrasando o sistema e aumentando os custos operacionais. Sobrou o BRT, o metrô de superfície, a nossa tecnologia de exportação mundo afora”, comentou.

Para acessar o livro, clique em https://www.revistaautobus.com.br/themes/wc_autobus/revista-digital/desenvolvimento_brt_alta_capacidade_america_latina/

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