O BRT campineiro

São dois corredores principais - Campo Grande, com 17,9 quilômetros - e Ouro Verde - com 14,6 quilômetros de extensão. Entre eles há uma via perimetral, também exclusiva, com 4,1 quilômetros

Importantes obras de mobilidade urbana está em andamento na cidade paulista de Campinas. Três corredores de BRT (Trânsito Rápido de Ônibus) estão sendo implantados, totalizando 36,6 quilômetros de extensão com vias exclusivas para a operação dos ônibus. A infraestrutura conta com terminais, estações, veículos articulados, espaços nas vias para ultrapassagens, embarque e desembarque pela esquerda (junto ao canteiro central das avenidas) em nível e pagamento antecipado. Trata-se de um modelo de transporte caracterizado pela rapidez, segurança, eficiência e previsibilidade.

São dois corredores principais – Campo Grande, com 17,9 quilômetros – e Ouro Verde – com 14,6 quilômetros de extensão. Entre eles há uma via perimetral, também exclusiva, com 4,1 quilômetros. Recentemente, a prefeitura de Campinas apresentou a estação modelo que fará parte de todo o sistema (37 no total). Denominada estação Florense, ela conta com piso elevado com 0,95 m de altura, 47,60 m de comprimento, largura de 4,00 m e altura (pé direito interno) de 3,00 metros, num total de 190,40 m² de área construída, com capa-cidade para acomodar 450 passageiros; acessos realizados por rampa acessível e escada; cobertura com telhas metálicas, tendo beiral de 2,00 m em estrutura metálica e coberto com policarbonato transparente com proteção dos raios UV.

O BRT campineiro

Um ônibus, no padrão BRT (superarticulado com 23 metros), operou em sincronia com as portas da estação. Quando o veículo se aproxima e para no local exato, as portas do ônibus abrem em sincronia com as portas da estação. O veículo somente sai da estação após a indicação semafórica específica e o fechamento das portas, tanto do ônibus, como também da estação. “É uma estação modelo, toda automatizada, que possui leveza estética e está totalmente integrada ao ambiente urbano”, disse Carlos Barreiro, secretário de transportes de Campinas. O custo da estação está estimado em R$ 1,5 milhão.

Outros detalhes técnicos, como piso tátil (alerta e direcional) de borracha PVC, na cor azul, instalados no interior da estação, rampas e escadas; fechamento da estação em vidro laminado duplo, com espessura de 10 mm; portas de correr automatizadas em vidro temperado (ao todo, 12 unidades, sendo seis de cada lado da estação), com largura de 1,40 m e abertura central em duas folhas e super tachões em resina instalados em toda a extensão da estação, para orientação e proteção nas manobras de acesso e saída dos ônibus, completam a estrutura.

Campinas dá o exemplo para as grandes cidades brasileiras que necessitam solucionar seus problemas de mobilidade ao escolher um modelo de transporte capaz de atender as demandas das viagens urbanas com eficiência e rapidez.

Imagens – EMDEC

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