Maior abrangência sobre a mobilidade

O Coletivo prevê um amplo leque de temas a serem trabalhados, de novos modelos de negócio a tecnologias voltadas para sistemas de informação aos usuários

Criado pela Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), o Coletivo é um programa de inovação em mobilidade urbana, tendo como objetivo proporcionar ao transporte público inovações em modelos de negócios e em tecnologia, até inovações disruptivas (criação de algo totalmente diferente). Para a NTU, essa iniciativa deve ser desenvolvida e promovida para toda sociedade, principalmente para os passageiros, pelos órgãos gestores e pelas empresas operadoras do transporte público coletivo.

Ainda, segundo a entidade, o Coletivo prevê um amplo leque de temas a serem trabalhados, de novos modelos de negócio a tecnologias voltadas para sistemas de informação aos usuários, meios de pagamento, bilhetagem eletrônica, telemetria, monitoramento de frota, entre outras, ou mesmo inovações disruptivas capazes de moldar o transporte público do futuro. “Sofremos com a falta de políticas públicas, de prioridade ao coletivo urbano nas vias, que geram congestionamentos, com o consequente aumento do preço das passagens e a fuga de passageiros, que levam à perda de produtividade do serviço” esclareceu Otávio Cunha, presidente executivo da NTU.

Maior abrangência sobre a mobilidade
Otávio Cunha, da NTU

O executivo ainda ressaltou que tal programa tem um objetivo ambicioso, que é recuperar a demanda perdida com ações estratégicas e foco no passageiro”, aponta o presidente da NTU. “Só podemos alcançar essa meta por meio do investimento em tecnologia e inovação. Para o setor, equacionar esses gargalos que afetam drasticamente o serviço em todo o país passa pela flexibilização da legislação que regula o setor, a fim de abrir espaço para novos serviços que permitam ampliar a oferta e alcançar o equilíbrio financeiro da operação”, observou Otávio.

Segundo a NTU, os projetos serão realizados por meio de parceiras envolvendo toda a rede de inovação, que contempla passageiros, operadores, indústria, prestadores de serviços, pesquisadores, inovadores e financiadores, entre outros atores.

Imagens – Divulgação/NTU

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