Iniciativa é palavra de ordem na Marcopolo

Todos os ônibus com sanitário podem receber o novo sistema de iluminação UV, sendo necessária apenas a realização de uma avaliação pela equipe técnica da encarroçadora para garantir que os dispositivos de segurança e detecção de passageiros estejam presentes

O departamento de desenvolvimento tecnológico da encarroçadora gaúcha Marcopolo é uma cabeça pensante que não tem descanso nestes últimos tempos complicados em que vivemos. Sua mais nova criação é um inédito sistema com o uso de luz ultravioleta para desinfecção de sanitários de ônibus. Tal iniciativa recebeu a aprovação do Laboratório de Microbiologia Clínica da Universidade de Caxias do Sul (RS), com eficiência superior a 99,99% na ação antimicrobiana. De acordo com a fabricante, isso demonstra que o uso da radicação ultravioleta UVC em unidades sanitárias de ônibus atua para promover a biossegurança no transporte coletivo, considerando a pandemia de Covid-19.

A Marcopolo criou grupos específicos para buscar alternativas e soluções para minimizar os impactos nos negócios e colaborar no combate à disseminação do novo coronavírus e os impactos na sociedade. “Um desses grupos vem trabalhando intensamente para desenvolver e buscar soluções para garantir a segurança e o bem-estar no transporte coletivo. Esse novo sistema já é a terceira inovação apresentada ao mercado. A primeira foi o FIP Onboard, serviço já disponível ao mercado pela Marcopolo Next Services, para desinfecção do interior do ônibus, e a segunda, o kit de proteção para motoristas e cobradores”, disse Luciano Resner, diretor de Engenharia da Marcopolo.

No tocante ao novo sistema de iluminação com luz ultravioleta, Resner comentou que todos os ônibus com sanitário podem receber o novo sistema, sendo necessária apenas a realização de uma avaliação pela equipe técnica da encarroçadora para garantir que os dispositivos de segurança e detecção de passageiros estejam presentes. “Acrescentando que outro importante cuidado tomado pelos engenheiros da companhia foi desenvolver dispositivos que evitem que a luz ultravioleta seja acionada com a presença dos passageiros no interior do sanitário. O UVC é extremamente eficiente nesta aplicação, mas ao mesmo tempo é nocivo à saúde, razão pela qual o seu uso deve estar restrito a espaços fechados, sem exposição direta dos passageiros a luz”, ressaltou.

Em linhas gerais o sistema funciona com um conjunto de luminárias ultravioletas em quantidade e intensidade ajustadas à configuração do ambiente que são acionadas automaticamente após a utilização da sanitária ou em ciclos automáticos durante a utilização do ônibus. A radiação UVC elimina vírus, bactérias e outros microrganismos porque consegue penetrar nas células desses patógenos e em sua estrutura genética. Também há evidências de que os raios ultravioleta podem danificar os aminoácidos e proteínas que protegem o vírus ou permitem que ele se ligue e infecte uma célula hospedeira.

Imagem – Gelson Melo da Costa

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