Grandes vendas de transmissões ZF

Para a ZF, a eficiência econômica e ambiental de suas modernas transmissões automáticas foram diferenciais de destaque considerados pelos clientes. São Paulo e Curitiba se destacam no mercado brasileiro. Em Bogotá, o SITP renovará parte da frota de ônibus alimentadores e zonais

Em meio a pandemia de coronavirus, uma boa notícia do mundo dos negócios. A fabricante de transmissões ZF América do Sul divulgou há poucos dias a comercialização de 1.275 transmissões automáticas ZF EcoLife para o Sistema Integrado de Transportes de Bogotá (SITP), na Colômbia e outras 435 transmissões automáticas, distribuídos em contratos com grupos brasileiros de transporte coletivo. A venda, realizada no ano passado, foi a maior ao mercado sul-americano no período, registrado em todo o Grupo ZF.

São Paulo e Curitiba se destacam no mercado brasileiro. Em Bogotá, o SITP renovará parte da frota de ônibus alimentadores e zonais, incorporando a tecnologia da fabricante, além de outros componentes, como terminais, hastes de reação, barra estabilizadora, braço de direção e amortecedores. Silvio Furtado, diretor executivo de vendas para veículos comerciais e industriais da ZF América do Sul comentou sobre o grande negócio com os operadores de Bogotá. “Os veículos farão o transporte público em ruas e avenidas atendidas pelo Sistema de Transporte Integrado da capital colombiana. A previsão é que a nova frota forneça 10 anos de serviços de transporte urbano, completando 300 quilômetros por dia na capital colombiana”. Atualmente o sistema de transporte local registra entre 80 a 100 milhões de viagens por mês entre a operação troncal (BRT) e a operação convencional.

Para a ZF, a eficiência econômica e ambiental de suas modernas transmissões automáticas foram diferenciais de destaque considerados pelos clientes. De acordo com a fabricante, sua tecnologia trabalha com uma distribuição de marchas de seis velocidades que leva a um regime de torque mais econômico para o motor, promovendo uma economia de combustível da ordem de 3 a 6%, dependendo da aplicação, frente às transmissões automáticas disponíveis no mercado, com ganho ambiental relacionado à redução do uso de combustível. A EcoLife também conta com o sistema retardador primário mais eficiente em velocidades baixas, característica do transporte urbano, e por isso entrega uma redução sensível no desgaste dos freios, gerando consequentemente mais economia em peças e manutenção. “No caso especial do transporte de passageiros, seja em locais onde a topografia é acidentada ou em cidades onde o trânsito exige melhor desempenho da transmissão, esta é uma característica técnica muito adequada, pois entrega conforto aos usuários, que não percebem a troca de marchas durante os trajetos”, disse Silvio Furtado sobre o Sistema Topodyn, que permite à transmissão se adaptar às características da topografia das rotas feitas pelos ônibus.

As transmissões automáticas serão incorporadas nos chassis Mercedes-Benz, Scania e Volvo. No caso dos ônibus para Bogotá, eles virão equipados com propulsores Euro VI, um salto tecnológico no combate às emissões poluentes do transporte local.

Imagem – Divulgação

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