Os impactos negativos causados pela poluição vinda dos sistemas de transporte têm obrigado os gestores públicos municipais a tomarem medidas que caminhem lado a lado com a sustentabilidade ambiental. O uso de combustíveis alternativos ao diesel é uma necessidade nesse contexto para a redução das emissões poluentes. Além da eletricidade, outros tipos, como o gás natural ou o biometano, mostram-se viável (economicamente e operacional) no cenário da mobilidade coletiva.

A Scania tem a meta de liderar o mercado mundial com suas soluções voltadas para um modelo de transporte livre da poluição. Um exemplo disso é a sua participação em um corredor exclusivo para ônibus na cidade mexicana de Puebla, com o fornecimento de 37 chassis equipados com o propulsor a gás natural Euro VI. Os veículos, 25 articulados e 12 Padron, são capazes de reduzir em muito os índices de contaminação atmosférica e de ruídos. “Opções em combustíveis são muitas. Porém, para a América Latina, o gás natural é ideal para o transporte público em termos de custos, tanto operacional, como de aquisição do produto, sendo muito eficiente”, destacou Enrique Enrich, diretor Geral da Scania México.

Para a montadora, o gás prova ser uma alternativa efetiva em vários aspectos, como a economia em sua aquisição (40% a 50% mais barato que o diesel); grande disponibilidade por meio de reservas naturais; eficiência (a tecnologia atual dos motores se compara com os modelos movidos a diesel) e a redução do impacto negativo ao meio ambiente, que pode ser de até 80%.

Recentemente, a marca do grifo comercializou 741 chassis com propulsores a gás para Bogotá (sistema Transmilenio), a mais expressiva venda mundial com esse tipo de tecnologia para os serviços de ônibus urbanos. Além disso, ao redor do mundo outros exemplos figuram-se como escolhas pelo combustível para seus sistemas de transporte coletivo, como a Califórnia (EUA), países da Ásia e da Europa. Todos preocupados em reduzir as emissões poluentes nos modelos de mobilidade.

De acordo com Enrich, no México há grandes avanços nesse sentido para que o combustível seja adotado de uma forma mais ampla. “O interesse da iniciativa privada é o ponto de partida para que os planos de adoção da tecnologia do gás possam se fortalecer objetivando um novo paradigma quanto a combustíveis alternativos”, finalizou o executivo.

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