Cadê o motorista?

Os primeiros ônibus elétricos da Volvo Buses com condução autônoma iniciam seus testes na cidade estado de Singapura dentro do campus da Universidade Tecnológica de Nanyang

De acordo com a Volvo Buses, seus primeiros ônibus autônomos passaram por rigorosas avaliações preliminares no Centro de Excelência para Testes e Pesquisa de Veículos Autônomos da NTU. As próximas etapas são testar os veículos nas ruas internas do campus e depois estender a rota além da universidade. Esta é a primeira aplicação autônoma da Volvo em transporte público fora de sua sede na Suécia.

Nesta atual fase, os testes serão conduzidos em parceria entre a Volvo Buses, a Universidade Tecnológica de Nanyang (NTU) e a Land Transport Authority (LTA). Os ônibus passarão por testes preliminares no campus da universidade para depois circular em vias públicas. Os veículos transportam 85 passageiros e são equipados com sensores e controles de navegação gerenciados por um sofisticado sistema de inteligência artificial (IA). Para segurança e confiabilidade máxima o sistema é protegido com medidas de segurança cibernética que evita intrusões indesejadas. “O ônibus elétrico com tecnologia autônoma representa um passo importante para nossa visão de cidades mais limpas, seguras e inteligentes. A jornada rumo à plena autonomia é, sem dúvida, complexa. Nossa parceria com a NTU e a LTA é fundamental para concretizar essa visão, assim como nosso compromisso de manter a segurança em primeiro lugar”, observou Håkan Agnevall, presidente da Volvo Buses. O ônibus é equipado com um software desenvolvido pela Volvo que faz a conexão entre os vários sensores e os principais controles do veículo. Os pesquisadores da NTU fizeram o aprimoramento do sistema de IA que se comunica com os vários sensores, permitindo que o ônibus funcione de forma autônoma.

Cadê o motorista?

A tecnologia está presente. De acordo com a montadora, o veículo tem sensores de detecção e alcance de luz (LIDARS), câmeras 360 graus e um sistema avançado de navegação global por satélite que utiliza cinemática em tempo real. Ele funciona como qualquer sistema de posicionamento global (GPS), mas usa várias fontes de dados para fornecer uma precisão de localização de até um centímetro. O sistema é conectado ainda a uma “unidade de gerenciamento inercial”, medindo as taxas de deslocamento lateral e angular do ônibus. Isso melhorará a navegação do veículo ao passar por terrenos irregulares, garantindo um percurso suave e preciso.

Imagens – Divulgação

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