Euro VI – Largando na frente

A Cummins Brasil também investiu em nacionalização juntamente com seus clientes para reduzir eventuais riscos no processo produtivo

A fabricante de motores Cummins deu um importante passo rumo à nova geração de motores a diesel e a gás natural visando atender a futura norma Euro VI que estará em vigência no Brasil em 2023 para veículos comerciais. A empresa anunciou, recentemente, suas inovações tecnológicas, com investimentos em todo o projeto Euro VI no País que já somam R$ 170 milhões.

De acordo com a marca, o contexto das novidades traz os sistemas U Module e Single Module, o que, pela informação dela, são altamente flexíveis, compactos e de baixo peso (60% menor e 40% mais leve quando comparado aos sistemas que atendem ao mesmo nível de emissões). Cada um é composto por quatro módulos – Catalisador de Oxidação de Partículas (DOC), Filtro de Particulado Derivado do Diesel (DPF), Misturador de Gases e Partículas de Ureia (Mixer) e o Catalisador de Redução de NOx (SCR). “Com as inovações, os sistemas podem ser integrados em qualquer motor eletrônico, com as mais variáveis aplicações de equipamentos do mercado. A nossa engenharia também desenvolveu tecnologia de integração para o gerenciamento eletrônico de todo o conjunto (motor e pós-tratamento, com o monitoramento do sistema de diagnóstico de falhas – OBD)”, disse André Garcia, gerente Executivo de Engenharia CES e Cummins Turbo Technologies (CTT).

A Cummins Brasil também investiu em nacionalização juntamente com seus clientes para reduzir eventuais riscos no processo produtivo.  A previsão é de que a Cummins tenha mais de 50% de índice de nacionalização em seus motores, invertendo a proporção anterior, que era mais favorável aos componentes importados. E, uma nova plataforma de motores eletrônicos Euro VI (2.8, 3.8, 4.5, 6.7, 9, 12 e 15 litros), todos movidos a diesel, além das opções a gás (9, 12 e 15 litros), de classe Premium, foi apresentada.

Essa nova geração traz avanços, como o novo sistema de calibração para melhorar a eficiência e garantir o controle de emissões, realizado por meio da atualização da eletrônica embarcada. Com isso, há os softwares responsáveis por mapear as condições de operação do veículo e retroalimentar o sistema para melhor eficiência do sistema. As inovações também permitiram manter a robustez do motor base, utilizado no Euro V, sem adição de hardwares complexos como EGR.

Segundo a Cummins, sua tecnologia mais moderna favorece a redução das emissões poluentes, exemplificado pelo menor índice de gases tóxicos lançados no ambiente – do Euro V para Euro VI, houve uma redução de cerca de 77% de NOx e de aproximadamente 66% de material particulado.

Imagem – Divulgação

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