A capital colombiana é um exemplo a ser seguido por outras grandes cidades da América Latina. Com uma proposta que objetiva investir 30 bilhões de pesos 9cerca de R$ 44 milhões) para se alcançar um ar limpo em seu ambiente, a cidade tem um grande desafio pela frente para se incluir de fato às metas de redução das emissões poluentes. Para isso, apresenta seu compromisso de transformação, visando a melhor qualidade de vida com a adoção de ações ambientais, aspecto que tem como meta a diminuição de mortes relacionadas com a má qualidade do ar local. Cerca de duas mil pessoas morrem por ano em função desse problema.
De acordo com a Secretaria Distrital de Ambiente de Bogotá, o plano de desenvolvimento 2020-2024 da administração pública municipal contempla a redução a 10% a concentração de material particulado. Por meio do Plano de Gestão Integral da Qualidade do Ar de Bogotá 2030, a introdução de políticas públicas permitirá que a capital cumpra seu objetivo de ser neutra em carbono até o ano de 2050. Bogotá assinou há poucos dias duas declarações no âmbito da C40, sendo a primeira para o ar puro, onde prometeu estabelecer todas as medidas necessárias para melhorar a qualidade do ar; e a segunda, para medidas que buscam reduzir a presença de combustíveis fósseis, com as aquisições de qualquer meio de transporte com tecnologia da emissão zero.
Os novos ônibus da Marcopolo Colômbia contam com cabine de proteção para o motorista
A cidade está renovando a frota do seu sistema TransMilenio. Nos últimos dois meses, ingressaram 130 novos ônibus biarticulados com motorização a gás natural, completando 93% da renovação dessa frota, diminuindo em 95% as emissões de material particulado. Também chegarão ao sistema zonal 320 ônibus a gás e outras 477 unidades com tração elétrica, para completar o processo de renovação da frota e a transição para combustíveis mais sustentáveis.
Com oito milhões de habitantes, Bogotá dá mais um passo em direção a tornar-se uma região metropolitana inclusiva, moderna e sustentável, que utiliza tecnologias limpas e incentiva o uso de meios alternativos de transporte como a bicicleta, com cerca de 880 mil viagens por dia (antes da pandemia).
No tocante aos ônibus elétricos, a Marcopolo Colômbia será umas das encarroçadoras dos veículos. Seu modelo Viale BRT vestirá o chassi com tração elétrica da marca chinesa Yutong. A carroçaria, com 12 metros de comprimento, além de ter um visual arrojado, apresenta alguns aspectos internos diferenciados, como o sistema de proteção (barreira acrílica) para o motorista, e de outros matérias que visam reduzir o contagio do Covid-19. Ao todo são 13 unidades, equipadas com tomadas USB, câmeras internas e externas, poltronas de plástico e capacidade para 83 passageiros. O operador ETIB possui em sua frota somente carroçarias da Marcopolo.
Imagem – Marcopolo Colômbia
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